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Teste Genético de Intolerância a Lactose

Sandrini

03/12/2018 - Introdução

 A lactose é um carboidrato encontrado no leite e seus derivados, e também é conhecida popularmente como “açúcar do leite”. Na alimentação de adultos, a principal fonte de lactose é proveniente do leite de vaca. Além do carboidrato, a sua composição inclui também proteínas, lipídios, vitaminas e outras substâncias que apresentam interessantes efeitos à saúde como anticorpos, hormônios e fatores de crescimento.

 A quebra e digestão da lactose em nosso organismo acontecem através da enzima chamada lactase, cuja função máxima é atingida durante o período de amamentação.  Após o desmame, a atividade desta enzima diminui naturalmente em função da tendência de redução da necessidade de consumo de derivados de leite na fase adulta.

 No entanto, algumas pessoas podem desenvolver intolerância à lactose em fases mais precoces, tornando importante o diagnóstico e tratamento correto.

 Causas

A intolerância à lactose é o nome que se dá à incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados, a lactose. Esse problema ocorre quando o organismo não produz, ou produz em quantidade insu­ficiente, a enzima lactase responsável pela quebra e decomposição da lactose.

Como consequência, essa substância chega ao intestino grosso inalterada, onde se acumula e é processada por microorganismos, resultando na formação de gases que podem provocar dores abdominais.

 Há três tipos básicos de intolerância a lactose:

Congênita: o bebê já nasce com deficiência na lactase e não é capaz de digerir a lactose; é a mais rara.

Primária ou genética: ausência parcial ou total da lactase; é desenvolvida na infância e em diferentes idades. É a forma mais comum de má absorção de lactose e de intolerância.

Secundária ou adquirida: resultado de lesões no intestino delgado ou de alguma doença, como desnutrição, quimioterapia e cólica ulcerativa. Também pode se apresentar em qualquer idade, mas é mais comum na infância.

 Sintomas

 Os sintomas observados geralmente, se caracterizam por: gases, dores abdominais, diarreia, náusea, flatulências e inchaço após ingestão de lactose ou substâncias alimentares contendo lactose.

Nem todos os indivíduos possuem os mesmos sintomas, eles dependem de quanto e de qual forma a lactose for ingerida e do grau de intolerância que o indivíduo apresenta, estes sintomas são temporários e não causam danos ao trato gastrointestinal.

 

Diagnóstico Laboratorial

O exame de “INTOLERÂNCIA A LACTOSE, TESTE GENÉTICO” avalia a presença de uma mutação que está associada com a Persistência/Não persistência da lactase (intolerância a lactose primária). O resultado, portanto, indica se o indivíduo produz corretamente a enzima responsável pela digestão do açúcar e se deve ou não consumir produtos contendo lactose.

Este teste não foi desenvolvido para avaliar a intolerância a lactase congênita em recém-nascidos, ou seja, ele é aplicável para indivíduos das várias idades que apresentam sintomas de intolerância a lactose depois do período da amamentação ou após cessar o consumo regular de leite.

Tratamento

O tratamento clássico para intolerância à lactose é a retirada de produtos lácteos da alimentação para remissão dos sintomas. Porém, a restrição desses produtos da dieta por tempo prolongado pode favorecer a ocorrência de deficiências nutricionais de cálcio, fósforo e vitaminas.

 O diagnóstico prévio é desejável e deve ser sempre acompanhado de orientações médicas.

 

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